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APOIO À RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO: Famílias da Serra e Litoral, inclusive de SAP recebem insumos agroecológicos

Famílias agricultoras dos Núcleos Serra Gaúcha e Litoral Solidário, dentre as quais, de Santo Antônio da Patrulha, da Rede Ecovida de Agroecologia começaram a receber mudas orgânicas de alface crespa, beterraba, brócolis, couve-flor, repolho verde, rúcula e pimentão.
São 170 bandejas, 85 para cada região, adquiridas de um viveiro de Farroupilha por meio de um projeto implementado pelo Centro Ecológico com apoio do Agroecology Fund. Já está em curso também a organização da entrega de outros insumos demandados pelas famílias, como sementes para adubação verde e kits para preparo do fertilizante chamado supermagro.
Embora o Litoral Norte tenha sido poupado das enchentes de maio, o excesso de chuva e de vento do mesmo período impactou bastante a produção, especialmente de hortaliças. Nas hortas de Elias Strege Evaldt, na comunidade de Pixirica, em Morrinhos do Sul, não sobrou nada que crescesse acima da terra.
AJUDA VALIOSA
Mas a família, que por meio da Associação de Colonos Ecologistas da Região de Torres (Acert – núcleo Três Passos) e da Associação dos Produtores Ecologistas de Morrinhos do Sul (Apemsul) comercializa em Porto Alegre e Torres, resistiu e, apesar de já estar produzindo algumas folhosas, recebeu com alegria as primeiras bandejas. “Ajuda bastante! Recebemos mudas que a gente vai implantar na propriedade, vamos cultivar e quando estiver pronto para consumir vamos vender na feira (Ecológica de Torres) e na Eco! (cooperativa Ecotorres)”.
Na Serra, onde em 15 dias as áreas produtivas tiveram acumulados de chuva superiores a 700 mm, houve deslizamentos de terra, muitas perdas na produção e erosão do solo.
GEADA
Além disso, conforme o técnico Volmir Campagnollo, a geada que veio depois estragou ainda mais que a chuva, de forma que agricultoras e agricultores ficaram sem nada para vender. Por isso mesmo, as mudas que começaram a ser distribuídas deverão apoiar as famílias no replantio e recuperação de áreas atingidas pelos eventos climáticos e assim possam retomar seus processos de produção e comercialização.

Fonte: Centro Ecológico Ipê e Melissa Maciel

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