A reportagem da FOLHA PATRULHENSE conversou com o Dr. Antônio Marinho a respeito do importante assunto.
Ele define Gestão Familiar como um processo de Administração da Empresa onde participam alguns membros da Família ou a Administração envolve o sentimento e a emoção que devem ocorrer apenas dentro do Ambiente Familiar.
FINALIDADE
Explica o Dr. Antônio Marinho que a finalidade de qualquer empresa e, também, de uma Empresa Familiar é de ampliar a sua participação no Mercado de Atuação e Ganhar Dinheiro (Gerar Resultado).
PONTOS FORTES
Afirma Marinho que existem vários pontos fortes na gestão familiar. “Entre os quais, a confiança entre os membros da família, a integração dos membros da família no projeto de crescimento e sucessão da empresa familiar, desde que, os membros da família tenham interesse em buscar formação e queiram ir para a administração da Empresa”.
Em relação aos pontos fracos, o palestrante salienta que os que mais prejudicam a gestão familiar envolvem o processo de trazer a emoção do ambiente familiar para dentro da empresa. “O objetivo da empresa é o de gerar resultado, sendo que o objetivo do ambiente familiar não é o de gerar resultado (ganhar dinheiro). No processo de sucessão o fundador (Proprietário) deve realizar a passagem da gestão da empresa familiar para algum membro da família, quando ainda estiver em atividade, se algum membro da família não quiser assumir a empresa, poderá ser realizada a profissionalização ou a venda da Empresa Familiar”.
DIAGNÓSTICO
Indagado a respeito de um diagnóstico nacional sobre sucessão familiares na 1ª, 2ª e 3ª gerações, explica:
“Pesquisas demonstram que em torno de 90% das empresas no Brasil possuem Gestão Familiar, sendo que quanto essa empresa é passada para a segunda geração sobrevive apenas 38% das empresas e quanto a empresa chega na terceira geração sobrevive apenas 5%. Esse encerramento de atividade das empresas familiares pode ser evitado através do acompanhamento de uma Consultoria Especializada em Gestão e Sucessão Familiar”.
ATENÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
Afirma o palestrante que a respeito de diferenciação os empreendedores tem que ter sobre o seu CNPJ, o seu CPF e seu pró-labore: “Os empreendedores devem ter uma retirada mensal que seja compatível com o resultado gerado pela empresa, os gastos da pessoa física devem estar limitados e relacionados apenas com o valor retirado mensalmente da Empresa pelo proprietário, não devem ser misturadas as contas da pessoa física com os gastos da pessoa jurídica, pois isso dificulta o controle e acompanhamento do desempenho financeiro da Empresa Familiar”.
RECOMENDAÇÕES
Por fim, o Dr. Antônio Marinho destaca que a principal recomendação para os Proprietários de Empresas Familiares é que os mesmos possam buscar um auxílio com Profissional Especializado em Gestão Familiar, para que possa ser melhorada a eficiência na Gestão da Empresa e, assim, possam ser eliminadas as várias perdas existentes no processo de gestão que podem colocar no lixo uma grande quantidade de dinheiro por ano (pode estar sendo colocado um carro por ano fora – a grande dúvida é de saber qual é a marca e modelo do carro que está sendo colocado fora no lixo)”.
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