AEGEA se manifesta sobre iminência da ETE voltar a funcionar

A AEGEA, empresa que adquiriu a CORSAN, foi solicitada pela reportagem da FOLHA PATRULHENSE a se manifestar sobre a questão relacionada com a ETE e a iminência da autorização judicial para que volte a operar, despejando o que define como esgoto tratado nas águas da Lagoa dos Barros.
O texto enviado pela Assessoria de Imprensa da empresa é o que segue:
“Resposta à Folha Patrulhense sobre a ETE Osório
A Aegea, atual controladora da Corsan, mantém entre os seus princípios básicos o comprometimento com a responsabilidade social e a preservação do meio ambiente. Esse compromisso incorporado às diretrizes da empresa está presente em todos os projetos desenvolvidos para a melhoria e expansão do saneamento básico.
No caso da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Osório, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) vem estudando a Lagoa dos Barros desde 2009 e foi contratada pela Corsan para avaliar a viabilidade do lançamento de esgoto já tratado no local.
A Ufrgs dispõe dos mais renomados especialistas do Estado para realizar avaliações como esta e fez um estudo multidisciplinar, envolvendo as áreas de Ecologia, Solos, Geodésia, Hidromecânica e Hidrologia, Mineralogia e Petrologia. Ficou demonstrado pelos pesquisadores, já em 2013, que o funcionamento da ETE é viável e que as florações que já ocorreram na Lagoa não tiveram relação com o tratamento e destinação de efluentes.
A estação recebeu investimento de R$ 20 milhões da Corsan, para modernização de todo o sistema de coleta e tratamento de esgoto, e conta agora com equipamentos de ponta.
É importante salientar que a proibição de funcionamento da ETE Osório faz com que o esgoto do município seja dispensado in natura (sem tratamento) na Lagoa do Marcelino. Isso representa uma contradição, pois, ao mesmo tempo em que não é permitido o lançamento de efluentes tratados com investimentos relevantes para isso em uma grande lagoa, o esgoto não tratado é dispensado em um lago menor, como se houvesse limites municipais para a preservação ambiental.
A Corsan reitera o seu compromisso com as questões que envolvem o saneamento, a saúde pública e o cuidado com o meio ambiente. A ETE Osório atende aos parâmetros estabelecidos pelas leis ambientais e, entrando em operação, a Fepam ficará responsável pelo monitoramento, com análises regulares de todo o sistema de esgotamento sanitário. Os custos desse acompanhamento permanente serão assumidos pela Corsan.”

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