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“A Vida é um Sopro” é a grande vencedora da Moenda da Canção

No início da madrugada deste domingo (10) os apresentadores Odilon Ramos e Arli Corrêa confirmaram a expectativa do público que acompanhou a 38° Moenda.
A Vida é Um Sopro conquistou o primeiro lugar do festival de Santo Antônio da Patrulha, além dos prêmios de Melhor Música na Opinião do Público e Melhor Letra.
A canção, composta por Eduardo Muñoz e Cristian Camargo, representando Porto Alegre e Santo Antônio da Patrulha, já havia tocado o coração do público quando da primeira apresentação na sexta-feira.
Classificada para a grande final, o intérprete Marcelo Oliveira juntamente com Gustavo Brodinho, Aluisio Rockembach, Felipe Goulart, Maykel Luz e Pedro Kaltbach confirmaram a expectativa com uma apresentação tocante que entra para a história do festival.
Eduardo Muñoz, autor da letra, conta que essa é uma música que nenhum compositor quer fazer.
“Compus após a perda de um colega agrônomo que nos deixou de forma trágica. Um grande amigo. A Vida é Um Sopro homenageia ele, que com certeza esteve com a gente no palco e cuidando de todos lá de cima”, revela.
Participando pela primeira vez da Moenda ele foi às lágrimas quando do anúncio da premiação. Muñoz é um dos grandes nomes da nova geração de letristas que estão a emocionar e manter viva a chama dos festivais no Estado.
Nos últimos anos venceu a Coxilha Nativista, em Cruz Alta, a Seara da Canção, em Carazinho, e a Sapecada da Canção em Lajes, Santa Catarina, três dos principais eventos do gênero.
Cristian Camargo, parceiro de Muñoz na melodia, venceu o festival pela segunda vez. Na primeira, em 2019, foi autor de letra e melodia de Mil Vidas Para Amar, interpretada por Juliano Barreto, mas ressalta a importância desta música.
“Ela tem um significado muito especial para nós, autores, pois trata da perda deste amigo que conheci através do Muñoz. E que era muito fã do Marcelo Oliveira. Fizemos a composição e ela não passou em pelo menos dois festivais. Ficou adormecida. Talvez estava esperando justamente o tempo certo para voltar. E voltou justamente na Moenda, coincidindo com a minha mudança para Santo Antônio da Patrulha, em um insight que o Muñoz teve de enviar a música para cá. Uma obra intimista e que mesmo assim foi a melhor música eleita pelo público”.

Segundo e terceiro lugares
Sobre Meus Pés, de Cleber Brenner, foi a segunda colocada. Representando Santa Maria ela teve interpretação de Adriana Sperandir, melhor intérprete do festival, e ainda recebeu o troféu de melhor arranjo para Cristian Sperandir.
O terceiro lugar ficou com Se Um Dia a Terra Falasse, de Juca Moraes e Diogo Barcelos, representando Cruz Alta e Santo Antônio da Patrulha, que também foi eleita a melhor melodia.

A Moenda girou mais uma vez
Como diz um dos clássicos do festival, A Moenda e o Tempo, de Mário Tressoldi e Chico Saga, a Moenda girou. E que giro.
Para Nilton Júnior, presidente da Moenda – Associação de Cultura e Arte Nativa, foi um festival com belíssimas canções, emoção todas as noites, intérpretes e instrumentistas de nível mundial que passaram pelo palco do festival e brindaram a todos os presentes e quem assistiu de casa com obras que ficarão na memória e no coração por muito tempo.
“Uma Moenda que celebrou o pertencimento de uma cidade com seu festival e com sua história. Uma festa que se consolida e ganha força a cada ano pela dedicação e entrega de quem trabalha por ela e que cada vez quer deixá-la melhor para quem visita e para quem vive em Santo Antônio da Patrulha. Muito obrigado a cada um que faz deste um dos maiores festivais de música do Mercosul e que, assim como a gente, cresce com música! Seguimos somando e sonhando”, diz ele.
Durante os três dias de Moenda, que teve shows de Rafa Machado, Os Fagundes e Juntos com Antonio Villeroy, Gelson Oliveira e Nelson Coelho de no Tributo a Bebeto Alves, mais de 6 mil pessoas circularam pelo Ginásio Caetano Tedesco.
A 38ª Moenda da Canção, 14ª Moenda Instrumental e 4ª Moendinha tem a realização de Moenda – Associação de Cultura e Arte Nativa, apoio da Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Patrulha, produção da .Morais Produtora e JBA Produções Culturais, patrocínio de Da Colônia Alimentos Naturais, De Mello e Arroz Massulo e financiamento PRÓ-Cultura – Governo do Estado do Rio Grande do Sul – O Futuro nos Une.

Todas as premiações da 38ª Moenda da Canção e 14ª Moenda Instrumental:

1º lugar – A Vida é Um Sopro
Letra: Eduardo Muñoz
Melodia: Cristian Camargo

2º lugar – Sobre Os Meus Pés
Letra e melodia: Cleber Brenner

3º lugar – Se, Um Dia, a Terra Falasse
Letra: Juca Moraes
Melodia: Diogo Barcelos

Melhor música na opinião do público: A Vida é Um Sopro

Melhor música instrumental: Panderô
Autor: Mathias 7 Cordas

Melhor arranjo: Sobre Os Meus Pés, de Cristian Sperandir

Melhor melodia: Se, Um Dia, a Terra Falasse, de Diogo Barcelos

Melhor instrumentista: Guilherme Sanchez, na música Panderô

Melhor intérprete: Adriana Sperandir, na música Sobre Os Meus Pés

Melhor letra: A Vida é Um Sopro, de Eduardo Muñoz

Conteúdo: Fernando Baptista – Jornalista MTB 11635 – Equipe de Comunicação da Moenda – 55 99152-5380.

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