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Presidente da ACISAP defende negociação diplomática contra tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços, falando sobre a crise econômica, disse que o momento vivido é de uma certa retração nos negócios e que a inflação pesou muito nesse contexto. “Porém – adiantou Paulo José de Moraes Barros – as alternativas estão aí. buscando-se fomentar a nível de município o crescimento tanto do comércio como da indústria.”
TARIFAÇO
A respeito do tarifaço imposto pelo presidente norte-americano Donald Trump, o presidente da ACISAP acredita que as indústrias que trabalham com exportação certamente estão sendo afetadas. “Mas o que me preocupa muito, é a possibilidade do desemprego, porque as empresas empregam, geram impostos e contribuem para o desenvolvimento do município. Se houver essa retração, a primeira coisa que a indústria fará será a contenção de gastos e obviamente isso irá recair sobre a classe trabalhadora.”
ALTERNATIVAS
No entanto, Paulo José manifesta a esperança de que sejam encontradas alternativas para contornar esta situação, acreditando que essa situação decorrente do tarifaço, seja apenas temporária.
DIPLOMACIA
Zezeco concorda com a afirmação feita recentemente pelo presidente da FIERGS e do CIERGS, Claudio Bier, de que a saída para tudo o que está acontecendo é a negociação diplomática. “Sem dúvida, é a melhor solução, porque quando se senta à mesa para negociar, sempre se encontra uma solução para se buscar o melhor acordo”, concluiu.
CALÇADISTAS
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado de Santo Antônio da Patrulha afirma que a situação tem sido tranquila no momento.
A única empresa foi a Calçados Beira Rio, filial de Osório, que teve que demitir operários, mas, segundo Celso Inácio da Silva, nada teve a ver com as recentes taxações impostas pelo governo norte-americano.
O gerente daquela filial lhe assegurou que não existe risco de demissões e que a empresa segue trabalhando a todo o vapor.
Em Santo Antônio da Patrulha existem dezenove ateliers e pelo que têm sido informado, o trabalho segue normal. Em todas as fábricas de calçados da região há um total de 4.300 operários no ramo e em Santo Antônio são l.500 trabalhadores.
Celso comanda, além de Santo Antônio, mais nove municípios: Caraá, Osório, Glorinha, Capivari, Palmares, Maquiné, Terra de Areia e Três Cachoeiras.

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