A grande operação para localizar e resgatar o corpo do empresário mineiro executado por indivíduos que, segundo a Polícia teve provavelmente motivação financeira, envolveu aproximadamente 70 policiais civis que tiveram o apoio do Corpo de Bombeiros Militar, da Brigada Militar, ambos também de Santo Antônio somados aos demais colegas de Novo Hamburgo e do Instituto Geral de Perícias.
O que a princípio poderia ser facilmente solucionado, estendeu-se por sete dias, período em que os policiais foram incansáveis nas buscas que só se encerraram domingo pela manhã, mas que a reportagem da FOLHA PATRULHENSE já havia sido informada por populares da região na noite de sábado.
No entanto, para divulgar a notícia, sem riscos de incorrer em erros, era necessário ter a confirmação da Polícia.
Para tanto, a reportagem procurou, desde o momento da primeira informação, obter a confirmação, tanto da Polícia Civil, como do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar.
POLÍCIA LOCAL NÃO FOI INFORMADA
Surpreendentemente nenhum destes órgãos possuía qualquer notícia a respeito da possível descoberta, já que os policiais de Novo Hamburgo nada informaram sobre este fato aos seus colegas. E essa dúvida permaneceu até domingo já próximo ao meio-dia, quando a primeira notícia afirmando ter sido o corpo descoberto, foi ao ar pela Rádio Itatiaia, uma as mais populares emissoras de Minas Gerais, que divulga jornalismo 24 horas. A rádio obteve a confirmação de familiares da vítima. Os demais meios de comunicação mineiros também passaram a divulgar a descoberta, com base no que suas co-irmãs estavam anunciando.
No Estado, um site da capital do Estado foi o primeiro a divulgar a notícia com base em informações extra oficiais.
Só no final da tarde o Chefe de Polícia rompeu o silêncio confirmando a localização do corpo e o translado para a realização da necropsia.
Na segunda-feira (12) foi convocada coletiva de imprensa no Palácio da Polícia para confirmar o que todo o Estado e o país já sabiam.
A TV Record, no programa Domingo Espetacular, divulgou ampla matéria sobre aquele que foi um dos casos de grande repercussão na atualidade e que infelizmente culminou na morte trágica de um homem que viera ao Rio Grande do Sul, apenas para cobrar uma dívida, mas que terminou sendo executado ao tentar receber o dinheiro à ele devido pela suposta venda de 44 carros que Samuel de Melo havia enviado ao seu sócio no Rio Grande do Sul. A Polícia não tem dúvidas de que o crime foi motivado exclusivamente por questões financeiras.