Um Papai Noel de verdade com barbas reais e não aquela máscara que esconde um rosto que em nada se assemelha ao Bom Velhinho.
Isto é com que toda criança sonha nesta época do ano.
Este acalento infantil memoriza um papai noel sobre um trenó, puxado por velozes renas, saindo de sua casinha toda bonita, no Reino da lendária Lapônia, chegando até à casa da criança com um saco cheio de brinquedos às costas com seu bordão característico “hô, hô, hô, hô”, deixando o presentinho tão sonhado, que o pai, a mãe, ou algum outro familiar, comprou antecipadamente e muitas vezes economizando seu dinheirinho para ver o filho ou a filha, recebendo o presentinho daquela imortal figura de todos os natais.
Pois é esta imagem caracterizada pelo empresário Maurício, natural de Novo Hamburgo e que afirma orgulhoso ser pai de duas meninas lindas, Manoela e Valentina e casado com a Roberta, um tradicionalista que participa de CTGs. Tanto que se identificou imediatamente com o secretário Canário que afirma conhecê-lo do Patrulha do Rio Grande.
A IDEIA
Ele relata que a ideia surgiu há 11 anos em virtude de uma dificuldade financeira familiar. “Uma forma de ganhar uma renda extra e de lá para cá foram surgindo convites de entidades filantrópicas, beneficentes e todo o amor que o Papai Noel recebe das crianças não tem pagamento que possa valer. Este amor foi crescendo e agora a gente se dispõe a colaborar com as comunidades para levar alegria para as crianças que é o que a gente gostaria que fosse: um mundo mais alegre, mais fraterno, carinhoso, principalmente com os pequenos pois muitas vezes sabemos que as pessoas passam necessidades e às vezes não tem a presença de um brinquedo e nos propomos a auxiliar para que o mundo fique melhor”.
Explica Papai Noel que neste período ele trabalha muito. “Eu tenho trabalhado desde o dia 15 de novembro no Natal dos Anjos de Dois irmãos e a gente está lá todas as noites. Tenho também contratos com prefeituras, empresas, escolas e onde nos convidarem. E este ano é o do recomeço pós-pandemia. Todos querem voltar a celebrar o natal de forma plena, poder abraçar, estar juntos, o que durante a pandemia não foi possível. Por isso, este ano o Natal está sendo especial”. E Papai Noel encerra a entrevista com um sorriso largo e a consciência de que está fazendo a sua parte para tornar o mundo um pouco melhor, livre de violência.