“Nesta campanha não teve espaço para projetos, porque foi uma eleição polarizada: ou se ficava de um lado, ou de outro, sem espaço para dialogo, construção de ideias acima de tudo. Quem sobreviveu foi quem tinha estrutura política regional, cabos eleitorais, vereadores e prefeitos e que conversaram com seus eleitores para que pudessem de certa forma ter representação regional. Quem não estava em nenhum dos lados, pagou caro”. A avaliação é do ex-candidato à Assembleia Legislativa Mano Changes.
APRENDIZADO
Afirma ele que a eleição sempre é um aprendizado. “Só que não podemos perder nossas convicções. A minha sempre foi o projeto visando digitalizar a coisa pública para ser mais eficiente e transparente, mas as pessoas não querem isso. Paciência. Saio de cabeça erguida e graças a Deus não dependo da política para pagar minhas contas. Esta semana mesmo, já tive em Santo Antônio da Patrulha retomando os negócios da minha família porque chegou a hora de cuidar do que é meu”.
SEGUNDO TURNO
Em relação ao segundo turno Mano disse que vai ajudar muito Eduardo Leite porque acredita muito no seu projeto não só em nível regional como para o futuro do país. “É um cara de diálogo, fez um baita governo, pegou o Estado em situação difícil e entregou muito melhor, e por isso, vou ajudar muito ele. O segundo turno é uma eleição muito difícil tanto no Rio Grande do Sul como no Brasil, Ninguém sabe o que vai acontecer porque o Brasil ficou muito dividido. No Estado, espero que o projeto de Eduardo Leite seja vitorioso para que daqui há quatro anos tenhamos um candidato a presidente de diálogo e que possa continuar fazendo um trabalho bem feito como ele o fez nos seus quatro anos de governador”, explicou.
O MESMO PENSAMENTO
Mano Changes agradeceu o empenho das pessoas que acreditaram no seu projeto, mas deixou claro: “Não é porque não superamos os obstáculos nem alcançamos o objetivo, que deixaremos de pensar do mesmo jeito. A política pode ser usada de várias formas e não precisa ter um cargo. Claro que queria muito voltar para a Assembleia para lutar pelo esporte, cultura, mas as urnas não mostraram isso. Vou usar minhas redes para ser o mais didático possível para aproximar as pessoas da política. Hoje a pluralidade da Internet que sempre foi uma das minhas grandes defesas e por mais que a ignorância não entenda que está escrito na constituição e que é um direito de todos. “Se a primeira constituição do planeta tem um artigo neste sentido, vou usar a internet para ser o mais didático e mais claro possível o mais claro possível para que a sociedade tenha cada fez mais esclarecimento, sempre respeitando quem pensa diferente, quem tem outros candidatos, porque não é por que uma pessoa pensa diferente do que eu, que vai virar meu inimigo. Pelo contrário. Tem que respeitar a Democracia acima de tudo”.