Solenidade ocorreu quarta-feira, na câmara, e contou com a presença de familiares, lideranças políticas, empresariais e da comunidade médica.
Uma sessão marcada pelo reconhecimento a quem salvou vidas em Gravataí. Foi assim a solenidade ocorrida na quarta-feira (31/8), no Plenário da Câmara Municipal, quando quatro médicos históricos do município receberam homenagem da Santa Casa de Misericórdia, Associação Médica de Gravataí (AMG) e da própria Casa Legislativa. Os doutores Floriano Torres, Francisco Feijó, Glair Bailon e Luiza Augusta Cabral, de importantes serviços prestados, ao longo das últimas décadas, foram os escolhidos para a honraria.
“Os profissionais homenageados são de extrema relevância para Gravataí e o trabalho que eles desenvolveram aqui merece reconhecimento. Ser médico é aliviar sofrimentos e penetrar fundo nos tormentos da humanidade. Esses colegas dedicaram grande parte de suas vidas a cuidar dos outros, esta é uma atitude memorável”, destacou o médico e vice-prefeito Dr. Levi Melo. De acordo com ele, esses profissionais amam o que fazem e têm orgulho e amor ao próximo, dedicando-se, diariamente e integralmente, à saúde e ao bem-estar do próximo.
Conforme o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca, a solenidade ratificou a conduta ética e moral que todo profissional médico deve possuir. “Os homenageados deixam um legado que jamais será esquecido, pois o resultado dos seus esforços está na melhora da qualidade de vida dos seus pacientes e, por consequência, dos moradores de toda Gravataí”, disse.
Com presença de familiares, lideranças políticas, empresariais e da comunidade médica, o evento foi marcado por simbologias que resgatam a relação desses protagonistas com o serviço de saúde prestado na cidade. “A história, seja ela a mais antiga ou a recente, não pode ser esquecida. Os profissionais que hoje atuam em Gravataí só estão aqui porque o terreno foi pavimentado por médicos como esses quatro que estamos homenageando hoje aqui na Câmara”, afirmou o superintendente do Hospital Dom João Becker (HDJB), Antonio Weston.
Segundo Weston, a Santa Casa de Misericórdia faz questão de manter viva a memória dos profissionais que construíram a história do hospital, ao longo de seus 62 anos de existência. O Dr. Floriano Torres, por exemplo, atuou no HDJB de 1963 até o início de 2022, ou seja, por quase seis décadas viveu a rotina do hospital de Gravataí.
Para a Associação Médica de Gravataí (AMG), a escolha foi em consenso e buscou nominar os personagens que atuaram com maestria na saúde local. “Esses médicos são pioneiros, que numa situação de pouco recurso fizeram o melhor que podiam num contexto adverso. Eles foram homenageados por terem uma trajetória de mérito e dedicação ímpar”, comentou a Presidente da AMG, Yara Cherem Netto. Segundo a médica, a atuação dos quatro foi decisiva para a qualidade de vida dos gravataienses, já que, muitas vezes, o Dom João Becker era a única alternativa de atendimento na cidade.