Manifestando-se a respeito dos reflexos da pandemia sobre a economia, o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços afirmou que, “assim como todos, estamos muito assustados com o aumento excessivo de casos e mortes. Nós, do comércio, indústria e serviços não somos imunes ao Covid-19, porém, entendemos que o vírus não está nesses setores”.
PRECAUÇÃO
Marcione dos Santos Gomes disse acreditar que devem ser tomados todos os cuidados e protocolos de higiene e segurança para os clientes e colaboradores, porém, a economia precisa girar. “Precisamos trabalhar para ter dinheiro para comprar comida, remédio, aluguel e manter empregos e nossos negócios”, acrescentando que os reflexos são de desemprego, aumento de preços, uma economia cada vez mais enfraquecida no Brasil, pessoas com depressão e etc.
INIMIGO INVISÍVEL E MORTAL
O presidente da ACISAP disse que o recado é que a pandemia não acabou ou não tinha acabado. “Achávamos que estava estabilizada e relaxamos muito. Vieram as eleições, final de ano, carnaval e por fim, a vacina que nos fez acreditar que estava resolvido o problema. Tudo isso contribuiu muito. Temos que aprender que estamos lidando com um inimigo invisível e mortal. A vacina com certeza vai nos ajudar e resolver em grande parte o problema, mas ainda temos que continuar a nos cuidar por um bom tempo”.
ÁREA DE ALIMENTAÇÃO
Marcione, que é empresário do ramo da alimentação afirmou que no setor supermercadista pode haver algum impacto a longo prazo, mas a médio e curto prazo não tem impacto. “Temos que ser sinceros, uns estão sendo mais beneficiados que os outros, os que chamam de essencial e não essencial. Todos os setores são essenciais. Se as pessoas e trabalhadores dos negócios não essenciais fecharem, como vão ter dinheiro para comprar nos essenciais? É muito injusto determinar quem pode trabalhar e ganhar dinheiro e quem tem que ficar em casa desesperado sem saber como fazer para tocar a vida”, concluiu Marcione Gomes, presidente da ACISAP.
